16/01/2009

"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena..."



Cara Neiva, a você dedico um poema de Fernando Pessoa que eu amo, e que me diz que todas as dores da vida nos deixam mais fortes e confiantes para buscar a felicidade! Seja feliz!


Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa


Muitos beijos para você!!!
Márcia

14/01/2009

Kronos: A preciosidade de momentos relembrados: Episódios perdidos nas lacunas do que não fiz.

Kronos: A preciosidade de momentos relembrados: Episódios perdidos nas lacunas do que não fiz.

Não consigo postar no seu blog porque as letras que eu preciso copiar não aparecem pra mim. Mas eu adoro seus poemas, e às vezes preciso escrever...


A Lágrima é a preciosidade perdida no tempo? De certa forma, sim... Ela desce despida de máscaras, mostrando a verdade da alma. E essas verdades ficam pelo caminho em lágrimas roladas, e às vezes esquecidas, assim como a própria verdade.
Márcia

Kronos: Clio

Kronos: Clio


Clio, musa da criatividade... dai aos homens inspiração para que possam fazer valer sua sabedoria em prol de um mundo melhor!!!
Beijos, Márcia


André: Aqui a música da Vanessa da Mata pra vc ouvir... É linda!(não consegui postar no teu blog)
http://www.youtube.com/watch?v=CFOWKaCLMqg

07/01/2009

Ainda Bem - Vanessa da Mata/Liminha



Ainda bem,
Que você vive comigo
Porque senão,
Como seria esta vida:
Sei lá.

Nos dias frios,
Em que nós estamos juntos
Nos abraçamos,
Sobre o nosso conforto
De amar.

Se há dores, tudo fica mais fácil,
Seu rosto silencia e faz parar.
As flores que me manda são fato,
Do nosso cuidado e entrega.
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão.
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria um acaso e não sorte.

Neste mundo de tantos sonhos,
Entre tantos outros,
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões,
Esse encontro nós dois,
Esse amor.

Entre tantos outros.
Entre tantos anos,
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões,
Esse encontro, nós dois,
Esse amor.

Entre tantas paixões,
Esse encontro, nós dois,
Esse amor.

05/01/2009

Casulo



Eu vejo coisas onde não há,
crio imagens vindas do nada.
Sonhos caídos da escuridão
povoam meus sentidos
e me trazem a solidão como companhia...
Minha alegria se esvai, tímida e hesitante,
e eu a liberto da prisão que é meu peito:
Se não a guardo com mais desvelo, talvez seja seu destino outro coração...
mas se a perco por tão descuidada omissão,
volto à solidão e reconheço o quanto é sórdida, portando dor e desespero,
expulsando de mim o que me faz ser vida
e me tornando um sonho perdido...

Não, não os quero.
Os fantasmas que me assombram a alma hão de ter outro destino,
e ao saírem de vez do meu domínio
não mais surgirão em meus devaneios...
E tu, alegria perdida,
retornarás para mim!
Preciso voltar a ser quem sou
Vida...

Márcia

03/01/2009

Kronos: Viagem

Kronos: Viagem

André
Essa "despedida" pra mim teve um significado tão triste... Não falei dos tchaus automáticos que dizemos várias vezes ao dia. Ou da despedida de uma partida, quando vc sabe que esse alguém vai para uma nova fase da vida. Não são essas as "despedidas" que me entristecem.
Eu falei em "despedida" simbolizando o pesar de imaginar que vc pode não voltar a ver uma pessoa a quem deu um tchau distraidamente ontem. Da dor da perda violenta. Da separação sem retorno e sem opção... Mas essa melancolia é coisa da minha insônia e de recordações de tristes momentos... Às vezes, alguma coisa que leio ou relembro me traz a nostalgia, principalmente na madrugada, quando o silêncio parece evocar tristes melodias...
Mas a maior parte do tempo procuro ser otimista e alegre, senão a vida seria pesada demais...
Nesse momento, com o entardecer tão bonito que vislumbro através da minha janela, ouvindo o canto das cigarras, a melancolia não me alcança, e dizer até logo pra você é uma coisa tranquila. Estou feliz por ter um amigo aí, tão distante... e ao mesmo tempo próximo, por estar trocando ideias assim...
De mais a mais, tenho uma prima casada com um português que tem casa no Porto. Quem sabe se algum dia não nos encontraremos? O nunca não existe. Obrigada por manter contato.
Beijos, Márcia.

02/01/2009

Despedidas



Aqui no RJ são 4:35 da madrugada. Estou acordada, é o primeiro dia do ano que se vai (foi...). Despedidas... A melancolia que nasce da noite solitária que também embala a minha essência não me deixa ir, não me permite despedidas. Não as quero. Poderia ser meu último tchau, o último abraço, o último carinho, o último beijo...
Um até breve sem brevidade. Neste momento, a única mensagem que recebo deste ano que se inicia é que a cada dia de vida me aproximo mais da morte. E ao final de mais essa jornada, muitos não mais se despedirão.
Minha alma se desnuda na madrugada quente, e necessita de ajuda. De palavras, alento, acalanto. É o alimento que busco em almas preciosas e sensíveis como a sua.

Até sempre...
Tentamos sempre colocar os devidos créditos para as imagens. Caso alguma esteja protegida pela lei de direitos autorais, entre em contato conosco que retiraremos em seguida.

"Vivo nas estrelas porque é lá que brilha minha alma." (Manoel Bandeira).

"Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade que é o mundo...." Fernando Pessoa

"A Alma não tem segredo que o comportamento não revele!" 
Lao-Tsé