
Eu vejo coisas onde não há,
crio imagens vindas do nada.
Sonhos caídos da escuridão
povoam meus sentidos
e me trazem a solidão como companhia...
Minha alegria se esvai, tímida e hesitante,
e eu a liberto da prisão que é meu peito:
Se não a guardo com mais desvelo, talvez seja seu destino outro coração...
mas se a perco por tão descuidada omissão,
volto à solidão e reconheço o quanto é sórdida, portando dor e desespero,
expulsando de mim o que me faz ser vida
e me tornando um sonho perdido...
Não, não os quero.
Os fantasmas que me assombram a alma hão de ter outro destino,
e ao saírem de vez do meu domínio
não mais surgirão em meus devaneios...
E tu, alegria perdida,
retornarás para mim!
Preciso voltar a ser quem sou
Vida...
Márcia
Um comentário:
Obrigado Teresa, :D Teresa fiquei feliz com seu comentario :D um beijão meninas tudo de bom!
e Teresa adorei a idéia do multirão de escritoras :D bjokas
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